O certo não brilha os olhos

Hoje eu peguei pra escrever sobre planejamento financeiro, não sei se você, leitor mais assíduo do blog, já percebeu, mas eu costumo ir variando textos entre as categorias aqui do menu do site para não ficar sempre batendo na mesma tecla, não ficar maçante e até pra eu ter fonte de inspiração também, afinal, sou autor único por aqui.

Dito isso, fui pesquisar autoridades nesta área para ter ideias e confesso que nem preciser ir muito longe. No Brasil, Gustavo Cerbasi e planejamento financeiro se confundem, devido a quantidade de livros publicados sobre o assunto e pela legião de fãs que os acompanham.

Eu sou o exemplo vivo disso, há 2 décadas atrás, li o livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, gostei tanto do tema que descobri que era aquilo que gostaria de fazer na minha vida. Desde então, acredito que tenha lido todos os outros livros do Gustavo.

Agora eu vou olhar o “copo meio vazio” dessa história. Faz 20 anos que eu conheço o Cerbasi, ou seja, ele está há muito tempo nessa caminhada e apesar ainda de milhões de pessoas o acompanharem nas redes sociais (não estou aumentando não, no momento que escrevo, são 1,4 milhão no Instagram). O brasileiro médio ainda não entendeu o conceito de planejamento financeiro.

Apesar de tudo o que eu falei até aqui, tem pessoas que preferem acreditar naquele perfil que exibe viagens, carros e relógios de luxo, e que te promete ficar milionário em 3 meses sem sair de casa. A receita disso é catastrófica.

Agora aqueles que falam sobre registro de gastos, planejamento de contas, montagem de carteira de investimentos de longo prazo são deixados em 2º plano. Longe de mim querer me comparar ao Gustavo Cerbasi, mas eu sinto essa frustração diariamente.

Sei que falar A VERDADE sobre finanças requer disciplina e esforço, mas algumas pessoas ainda não entenderam que é o preço a ser pago.

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