Nem sempre perder um negócio é ruim

Pra quem me acompanha a mais tempo, sabe que eu tenho 2 certificações no mercado financeiro que se complementam, a de agente autônomo de investimentos e a de corretor de seguros. Além de serem coisas que são correlacionadas, ambas têm um dever fiduciário por trás. Nas 2 provas, para estar habilitado a exercer as profissões, existe um módulo específico sobre prevenção à lavagem de dinheiro, se não atingir a pontuação mínima, é reprovado.

Os problemas em situações como essas, não são somente de cunho ético, dependendo do caso, podemos sofrer sanções criminais. Mas não é nem isso que me faz seguir as regras, é a missão que eu tenho com o meu trabalho, principalmente no segmento de seguros. Todo dia eu acordo de manhã com o objetivo de proteger ao menos uma família, seu conseguir atingir isso, com certeza entregarei um mundo melhor do que aquele que eu peguei.

E digo mais, sei que tenho muitos leitores que são corretores de seguro e os convoco a compartilhar comigo desse plano. O mercado brasileiro é tão incipiente que não concorremos um com o outro, nosso inimigo comum é mesmo a falta de informação. Tenho certeza de que se todos os profissionais pensarem assim, a penetração de seguros aqui vai aumentar muito.

Porém, não devemos tentar vender uma apólice a qualquer custo, temos que fazer um estudo detalhado das necessidades e do perfil de cada cliente e estar sempre de olho no princípio da boa-fé, pilar desse ramo. Você até pode perder um negócio ou outro, mas sua consciência te agradecerá no futuro.

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